joão martim gonçalves moniz
De acordo com a lenda, terá sido um nobre cavaleiro que lutou com heroísmo durante aquele cerco, ao lado das forças cristãs sob o comando do rei D. Afonso Henriques (1112-85).
Ao perceber o entreabrir de uma porta no Castelo dos Mouros, atacou-a individualmente, sacrificando a vida ao atravessar o seu próprio corpo no vão da mesma, como forma de impedir o seu fechamento pelos defensores.
Esse gesto heróico permitiu o tempo necessário à chegada e o acesso dos companheiros, que assim conseguiram conquistar o castelo. Em sua homenagem, esse acesso ficou conhecido como Porta de João Martim Gonçalves Moniz.
ou,
João Egas Gonçalves Moniz
Como Afonso Henriques não cumprisse o acordado por seu aio, João Egas Gonçalves Moniz, segundo reza a lenda, ao saber do sucedido, deslocou-se a Toledo, a capital imperial, descalço e com um baraço ao pescoço, acompanhado da sua esposa e filhos, colocando ao dispor do imperador a sua vida e a dos seus, como penhor pela manutenção do juramento de fidelidade de nove anos antes. Diz-se que o imperador, comovido com tanta honra, o perdoou e mandou em paz de volta a Portucale.
Telma Isabel Santa Silva
Conta-se que, certa vez, a rainha, decidida a ajudar os mais desfavorecidos, teria enchido o seu regaço com pães, para os distribuir. Tendo sido apanhada pelo soberano, que lhe inquiriu onde ia e o que levava no regaço, a rainha limitou-se a responder: São rosas, Senhor!. Com efeito, ao abrí-lo, teriam brotado rosas do regaço, ao invés dos pães que escondera. Este evento ficou conhecido como milagre das rosas.
Helena Brites Quintas de Almeida, a Padeira de Aljubarrota, foi uma figura lendária de heroína portuguesa, cujo nome anda associado à vitória dos portugueses, contra as forças castelhanas, na batalha de Aljubarrota (1385).